Concluída esta primeira fase, seguimos para a decoração do pavilhão, um processo que requer organização e dedicação. Entre os colaboradores da junta e os amigos voluntários, formamos uma equipa unida, onde, apesar do cansaço do dia de trabalho, todos arregaçam as mangas e dão o seu contributo. No Porto Judeu, este espírito de entreajuda sente-se a cada gesto, e é essa união que transforma um simples pavilhão desportivo num verdadeiro cenário de Carnaval, pronto para receber todos os que nos queiram visitar.
Seguem-se quatro dias intensos de animação e trabalho. O nosso pavilhão, embora amplo, torna-se acolhedor, e quem nos visita sente-se em casa. Talvez seja por isso que não haja pressa em chegar – há sempre lugar –, mas, quando chegam, não há pressa para irem embora. Este ano, tivemos a honra de receber 35 manifestações. Apesar do início tardio em termos de horário, a verdade é que não houve intervalos entre bailinhos, e vários grupos aguardaram pacientemente pela sua vez. A estes, o nosso sincero agradecimento.
E porque o Carnaval é sempre uma caixinha de surpresas, não faltaram momentos inesperados! Da plateia, alguns acabaram por integrar as manifestações – grandes novos atores, que, se calhar, para o ano já vêm ensaiados ! Quem diria!!
Por fim, a limpeza e o balanço. O cansaço faz-se sentir, mas é compensado pela satisfação de mais um sucesso. Agradecemos a todos os que apoiaram o Carnaval, aos que contribuíram para a nossa mesa e a todos aqueles que, anonimamente, dedicaram tempo e esforço para tornar esta festa possível. E, enquanto arrumamos tudo, eis a inevitável questão: como será o próximo Carnaval?





































