Iniciamos o desfile com a bandeira gigante, orgulhosamente transportada por onze homens (Afonso Castro, António Silveira, Carlos Lima, Carlos Machado, Hélder Tavares, Hildeberto Borges, Joao Castro, Jorge Carvalho, José Rocha; Marco Santos e Sérgio Silveira). Segue o executivo: Honória Leandro, Cizaltina Dutra e Silva, José António Diniz, e o Presidente da Assembleia, Duarte Melo.
Deixamos o texto que o acompanhou, com alguns agradecimentos entre parênteses.
“A Vila de Porto Judeu apresenta neste desfile o cortejo do bezerro dos bodos do Espírito Santo, conforme era celebrado em tempos de outrora, e conhecido pelas suas características diferentes das restantes freguesias da Ilha Terceira. O bezerro (gentilmente cedido por Carlos Lima e guidado pelo seu filho Rui Lima e amigo Pedro Fortuna, rodeado pelos amigos Petra Soares, Amadeu Soares e Helena Leal), vai enfeitado por fitas que são feitas por mãos talentosas (Filomena Dutra) e transportadas numa cesta ladeada por duas crianças (Matilde Furtado e Tomás Furtado). Enquanto o cortejo desfila, os “mordomos” e seus amigos vão enfeitando o bezerro (Mercês Lima e Catarina Lima). Outros amigos ou conhecidos cantam o pezinho em determinados pontos do percurso (João Mendonça escreveu as quadras que foram cantadas por Aurora Gomes, Rosana Melo, Paulo Fortuna e Reginaldo Sequeira, acompanhados à guitarra por Jéssica Leal, Rita Sousa, Nuno Melo, Miguel Leal e Rafael Azevedo), e a filarmónica vai tocando durante o restante (Associação Cultural do Porto Judeu). Várias mulheres trazem o que era colocado na mesa aos convidados que acompanhavam o cortejo atrás do bezerro (Anaísa Faria; Carla Santos; Denise Melo: Goreti Leal; Mónica Silva; Paula Maciel; Vanessa Leal e Vanessa Magina). Segue-se o jantar na casa do mordomo. No Porto Judeu, terra de pescadores, era hábito servir alcatras de peixe (Restaurante Boca Negra), gratuitamente cedido pelos pescadores que tiravam um dia de trabalho para servir o Senhor Espírito Santo. O pão, queijo, favas, azeitonas, vinho e sumos compunham o resto da mesa. Um jovem casal carrega o açafate (Verónica Sousa e Diogo Aguiar) com as rosquilhas que são distribuídas ao criador do bezerro, assim como a outras pessoas que prestam ajuda de maior relevância ao mordomo (Ângela Silva). Obrigada Paulo Medeiros e Richard Silveira (os homens dos foguetes). Obrigada às instituições que aceitaram, de forma reconhecida, o nosso convite para integrar o cortejo, assim como a toda a população que saiu atrás do cortejo, e àqueles que se foram juntando a nós enquanto desfilávamos.
Gratidão!